A responsabilidade social na pecuária tem como principal objetivo assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável, promovendo boas práticas que garantam a qualidade e a segurança dos alimentos. Além de atender às demandas do mercado, essas medidas também possibilitam um sistema produtivo sustentável, abrindo caminho para certificações internacionais e maior competitividade no setor.
A certificação SA 8000 é um dos principais padrões globais para a responsabilidade social na pecuária. Adotá-la significa garantir que a empresa considera o impacto social de suas operações e segue normas rigorosas em relação aos direitos dos trabalhadores.
Os principais benefícios da SA 8000 incluem:
Comprovação do compromisso com a responsabilidade social, garantindo um ambiente de trabalho ético e seguro.
Redução de riscos legais e reputacionais, prevenindo ações judiciais e exposição negativa.
Melhoria na gestão da cadeia de suprimentos, com processos mais organizados e eficientes.
Reforço da lealdade de funcionários e clientes, fortalecendo a reputação da empresa.
Vantagem competitiva sobre empresas não certificadas, agregando valor ao produto e conquistando mercados exigentes.
Facilidade para licenciamento e contratos internacionais, ampliando oportunidades de negócios.
A pecuária de corte é uma das principais atividades econômicas do Brasil, gerando empregos e movimentando o setor agropecuário. Para garantir a conformidade social e ambiental, as empresas devem adotar práticas sustentáveis e seguir diretrizes essenciais, como:
Garantia de direitos trabalhistas
Bem-estar dos trabalhadores
Capacitação e desenvolvimento profissional
Combate ao trabalho escravo e infantil
Várias organizações atuam para promover práticas sustentáveis no setor, incluindo:
WWF-Brasil, Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO) e Grupo de Trabalho de Pecuária Sustentável (GTPS) – Apoiam a implementação de boas práticas sociais e ambientais.
Programa Novo Campo – Criado em 2012, em parceria com o Instituto Centro de Vida, Embrapa e Imaflora, promoveu mudanças sustentáveis em propriedades de gado de corte em Alta Floresta (MT). Esse modelo aumentou a produtividade de 0,76 boi por hectare para 1,6 e gerou lucros quase 10 vezes superiores ao modelo tradicional.
Apesar dos avanços, a pecuária ainda figura entre os setores com maior incidência de trabalho escravo no Brasil. Isso evidencia a necessidade urgente de adotar práticas de responsabilidade social, não apenas para garantir conformidade legal, mas para erradicar condições indignas de trabalho e fortalecer a reputação do setor.
Empresas que investem em responsabilidade social na pecuária conquistam:
Maior credibilidade e competitividade no mercado nacional e internacional.
Aumento da confiança de consumidores, investidores e parceiros comerciais.
Diferenciação da concorrência ao garantir padrões éticos e sustentáveis.
Melhor produtividade e engajamento dos funcionários, refletindo em qualidade e eficiência.
O futuro da pecuária sustentável depende da adoção de práticas que respeitem o meio ambiente, os direitos dos trabalhadores e a segurança dos alimentos. Investir nessa transformação é um diferencial competitivo e um compromisso essencial para o crescimento do setor.
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